RESENHA: O LIVREIRO DE CABUL

9 de janeiro de 2015

Nasceu em 1970, é Jornalista norueguesa e 
Correspondente Internacional.


Sucesso em todo o mundo, a obra "O livreiro de Cabulfoi publicada em 2006 pela jornalista norueguesa Asne Seierstad que passou três meses no Afeganistão após a queda do regime Talibã. Em seu registro temos uma  fascinante viagem ao Oriente Médio.
 O livro diferencia-se dos relatos mais comuns sobre a região, reunidos em 20 capítulos a obra tem como personagem principal a família Khan, contando os aspectos familiares, hierárquicos, festas, colocação da mulher e influencia religiosa.


Opinião da critica: "Ficará como um melhores livros de reportagem sobre a vida afegã depois da queda do Talibã- Publishers Weekey

Saiba mais sobre o Livro


320 PÁGINAS, EDITORA RECORD, ANO 2006.
  Com muita sutileza Asne utiliza das caraterísticas pessoais de cada personagem para focar na influência cultural e religiosa do país. Ela relata cuidadosamente o líder Sulta Khan mesmo sendo um homem letrado, mente aberta para os negócios, ele assume a posição de rígida de chefe de família que vive em poligamia e enfrentou grandes problemas para instalar uma livraria em seu país, a autora utiliza deste gancho para explorar os regimes políticos enfrentados na região, o sistema educacional e a vida familiar afegã.


 Já com a personagem Leila, irmã de Sultan Kahn, uma jovem de 19 anos ela foca nos aspectos femininos e o futuro de uma jovem afegã e seus obstáculos como; a luta por uma educação digna, preceitos familiares e regras sociais.

  Esta temática está presente em  muitos personagens que foram citados ao longo da trama permitindo uma transição entre o universo feminino e masculino em uma sociedade islâmica fundamentalista. A realidade familiar e as informações sobre o país são amplamente contextualizadas fazendo uma ponte do ser humano  e a influência  do meio na qual ele é inserido.

   De maneira organizada e texto leve, a obra é recheada de aspectos culturais fazendo alusão dos acontecimentos históricos com ao  momento atual, um tipico aspecto jornalistico sem perder o enredo romântico. O olhar de uma estrangeira sobre a cultura ocidental permite ao livro ricos  detalhes e um  presente humanitarismo sem cair no esteriótipo midiático.

2 comentários :

  1. depois que li o Caçador de Pipas, me animo em ler qualquer livro que fale do Afeganistão, nem sei por que, hahaha. mas o Livreiro de Cabul também é ótimo, merece o sucesso que teve!

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  2. O livros são os melhores meio de busca de informação e aprendizado sobre outras culturas, principalmente o Oriente.. O Caçador é ótimo, é uma boa historia, agora, o Livreiro ele é pura informação, bem detalhado!
    Eu adorei :)
    Obrigada pela visita!

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