Faz cinquenta anos e a historia continua viva...
A menina curiosa,
polêmica e faladeira ilustrada nos desenhos de Joaquin Lavado, conhecido como Quico,
tem sua ideologia viva até os dias atuais. Desafiando um regime ditatorial e opiando sobre globalização, repressão, paz, meio ambiente e claro a sopa Malfada
desafiou o sistema de seu país e lutou com a população por uma condição de vida
melhor.
“Tudo serve para alguma coisa, mas nada serve para tudo!”. Ela
surgiu no contexto histórico após duas guerras mundiais e a e a bipolaridade da
guerra fria, a personagem é símbolo de expressão sobre um mundo globalizado, sistemas
políticos e comportamentos.
Com muito humor e
ironia foi criada em 1964 e apesar de ser símbolo ideológico, Mafalda era um
proposito publicitário de marcas de eletrodomésticos e estampou por nove anos
as capas de jornais até 1973 quando Quino decidiu encerrar as publicações que
continuou inspirando muitas gerações.
Cinquentona
E amenina de cabelo preto e vestido vermelho que agraciou o
mundo, já é cinquentona e cada vez jovem dentro de uma população moderna que ainda
sofre com os mesmos problemas.
Assimilação de Mafalda com o mundo atual é gritante e cada
vez mais profunda, mesmo não lutando conta um governo ditatorial, enfrentamos um
sistema ácido e linear onde viver a sua frase, “Justo a mim coube ser eu!“ é cada vez mais difícil, e os versos de
sua fala irônica e sutil ecoam os pensamentos de gerações.
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