50 anos de Mafalda

22 de março de 2015


Faz cinquenta anos e a historia continua viva...
 A menina curiosa, polêmica e faladeira ilustrada nos desenhos de Joaquin Lavado, conhecido como Quico, tem sua ideologia viva até os dias atuais. Desafiando um regime ditatorial e opiando sobre globalização, repressão, paz, meio ambiente e claro a sopa Malfada desafiou o sistema de seu país e lutou com a população por uma condição de vida melhor.  
“Tudo serve para alguma coisa, mas nada serve para tudo!”. Ela surgiu no contexto histórico após duas guerras mundiais e a e a bipolaridade da guerra fria, a personagem é símbolo de expressão sobre um mundo globalizado, sistemas políticos e comportamentos.
 Com muito humor e ironia foi criada em 1964 e apesar de ser símbolo ideológico, Mafalda era um proposito publicitário de marcas de eletrodomésticos e estampou por nove anos as capas de jornais até 1973 quando Quino decidiu encerrar as publicações que continuou inspirando muitas gerações.


Cinquentona

E amenina de cabelo preto e vestido vermelho que agraciou o mundo, já é cinquentona e cada vez jovem dentro de uma população moderna que ainda sofre com os mesmos problemas.


Assimilação de Mafalda com o mundo atual é gritante e cada vez mais profunda, mesmo não lutando conta um governo ditatorial, enfrentamos um sistema ácido e linear onde viver a sua frase, “Justo a mim coube ser eu!“ é cada vez mais difícil, e os versos de sua fala irônica e sutil ecoam os pensamentos de  gerações.




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